"A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" Tt. 2:11.
Haverá alguém que não pode ser alcançado pelo grande amor do Senhor? Às vezes pensamos que sim; os assassinos que cometem as maiores atrocidades, os corruptos, os depravados, os traidores ou mesmo alguém que nos persiga. Julgamos que "pecadores" assim não merecem a vida eterna com Deus.
Pensemos em Paulo. Ele era um judeu exemplar: instruído por um dos melhores mestres de sua época, conhecia muito bem a lei divina e fazia parte do partido dos fariseus. Quando soube que algumas pessoas estavam seguindo um tal Jesus Cristo, ele se dispôs a prendê-las. Tinha boas intenções, mas estava absolutamente enganado.
Quando conheceu Jesus, entendeu: pensava que perseguia os piores pecadores, mas ele mesmo era o pior! Depois, o Espírito de Santo foi moldando sua vida e ele foi percebendo que não era tão exemplar quanto pensava. Como ele explica no texto de hoje, Jesus - a quem ele perseguia - veio ao mundo libertar pessoas como Paulo do poder do pecado. Interessante que ele não disse que "era" o pior dos pecadores, mas "sou" - e naquela época ele já era um grande apóstolo de Cristo. Deus o tinha escolhido como exemplo, para demonstrar sua misericórdia pelos "piores" seres humanos.
O amor de Deus não tem limites. Ele alcança os "piores pecadores" - aqueles que parecem não ter a mínima esperança de mudança de vida. Isso nos ensina a não olhar com preconceito para as pessoas, mas compartilhar o evangelho com todos. Também nos lembra que estávamos num estado de decadência quando conhecemos Jesus. Se Ele transformou a vida de Paulo, a minha e de tantos outros, como posso limitar a atuação do Espírito Santo?
Lembremos que Deus está agindo, mas nossa natureza ainda é má. Ainda somos capazes dos piores erros imagináveis. Precisamos lembrar que somos "os piores pecadores" quando olhamos para nós mesmos e para os outros. Todos necessitamos do amor e da misericórdia de Deus!
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