"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" Mateus 7:13, 14.
Essas estradas são distintas, separadas, estendendo-se em direções opostas. Uma leva à morte eterna, outra à eterna vida. Uma é larga e suave, outra estreita e acidentada. Assim, os grupos que nelas caminham são opostos no caráter, na vida, no vestuário e conversação.
Os que viajam no caminho estreito falam da felicidade que terão no final da jornada. ... Não se trajam como o grupo da estrada larga, nem falam como eles, nem como eles procedem. Foi-lhes dado um modelo. Um Varão de dores e experimentado nos trabalhos para eles abriu aquela estrada, e Ele mesmo a palmilhou. Seus seguidores vêem Suas pegadas, e com isso se confortam e animam. Ele atravessou o trajeto em segurança; assim podem eles fazer também, se seguirem Suas pegadas.
Na estrada larga todos se acham ocupados com sua própria pessoa, seu vestuário, e os prazeres do caminho. Condescendem livremente com folguedos e festanças, sem pensar no final da jornada, na ruína certa que os espera no fim do caminho. Cada dia mais se aproximam da destruição, todavia se precipitam loucamente, cada vez mais depressa. ... Quando for tarde demais, verão que nada de substancial terão ganho. Apanharam sombras, e perderam a vida eterna.
A simples forma de piedade a ninguém salvará. Todos têm de ter uma experiência viva e profunda. Isto, unicamente, os salvará no tempo de angústia que nos espera. Então sua obra será provada, para ver de que espécie é. Se for ouro, prata e pedras preciosas, serão escondidos no pavilhão do Senhor. Mas se sua obra for madeira, feno, palha, coisa alguma os poderá proteger da violência da ira de Jeová.
Os que estão dispostos a fazer todo e qualquer sacrifício pela vida eterna, alcançá-la-ão; e vale a pena sofrer por ela, vale por ela crucificar o próprio eu, e renunciar a qualquer ídolo. O peso eterno de glória mui excelente pesa mais que qualquer tesouro terrestre, eclipsando toda terrestre atração. — The Review and Herald, 12 de Dezembro de 1882.
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